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sábado, 23 de janeiro de 2016


Os machos do guppy são menores que as fêmeas, mas apresentam cores muito vivas e bonitas.
Os machos do guppy são menores que as fêmeas, mas apresentam cores muito vivas e bonitas.
peixe Guppy pertence aos Ciprinodontídeos, que incluem os vivíparos (platys, guppys e espadas) e ovíparos (killis). São originários da América Central e América do Sul. Possuem pequenos dentes nas maxilas, muitas vezes chamados carpas dentadas (toothcarps). As fêmeas alcançam até 6,5cm, mas já procriam com 2,5cm. Os machos são menores e alcançam até 3,5cm. Entretanto, os guppies machos apresentam cores muito bonitas, ao contrário das fêmeas, que são pouco coloridas. Outra característica bastante importante é que os guppies apresentam uma grande variedade quanto à nadadeira caudal, dos mais diversos formatos. São peixes muito ativos e cheios de vida, nadando a todo o momento.

Outra vantagem é quanto à rusticidade do guppy, pois não exigem muitos equipamentos no aquário e suportam condições adversas de vida por muito mais tempo que os demais peixes ornamentais. No entanto, fêmeas de guppy grávidas ficam muito sensíveis ao frio, por isso a temperatura da água deverá manter-se a 24ºC. Caso contrário, elas podem sofrer o ataque de uma praga de íctio (ponto branco) ou mesmo fungos. Nestes casos, além de elevar a temperatura da água, deve-se adicionar, por exemplo, sera-ectopur em conjunção com sera-costapur, conforme as instruções.

Reprodução
Um macho de guppy pode fertilizar de 3 a 5 fêmeas. Os ovos do guppy são fertilizados no corpo da mãe, permanecendo nele, até o momento do nascimento. Com 3 meses as fêmeas do guppy já atingem a maturidade sexual. Sua gestação fica em torno de 22 a 26 dias, sendo o intervalo entre os partos um pouco maior. Geralmente nascem de 30 a 60 alevinos de guppy. Isso depende do tamanho da fêmea e da qualidade da alimentação. A primeira gestação, independente de outros fatores, normalmente produz poucos alevinos. Há mães que ignoram os filhos, há as que os devoram prontamente (canibalismo). Alguma forma de proteção deve ser providenciada, como plantas densas, telas, escorredores plásticos de macarrão ou qualquer outro dispositivo que sirva de abrigo. Os alevinos podem ficar até 2 dias sem alimento, pois nascem com um saco vitelino.

Alimentação

Os guppys são omnívoros e gostam de carne e vegetais. Deve-se alimentá-lo várias vezes ao dia, desde que seja em pequenas porções. Eles adoram alimentos vivos, como artêmias salinas ou enquitreias. Mas também comem alimentos secos, em flocos, granulados ou liofilizados. Jamais deixe restos de comida no fundo do aquário. Os guppys têm uma boca pequena e um intestino bastante comprido, por isso cerca de duas horas mais tarde já estão com fome, mas restos em demasia são um mau hábito que pode originar a perda da qualidade do aquário de que tanto gosta. Os recém-nascidos podem ser alimentados com sera-mikropan. Você pode fazer uma papa, misturando-o com água. Da mesma forma, alimente-os várias vezes ao dia, alternando com artemia recém-nascida, para garantir um crescimento saudável. Utilize muitas plantas, umas com raiz e outras flutuantes, para que as crias possam esconder dos pais (que podem comê-los) e, ao mesmo tempo, crescer sem problemas. Sagittarias, fetos americanos, synnemas, cabombas e muitas outras espécies servem perfeitamente.

Algumas variedades de guppy

variedade Moscow Black possui cor de um azul intensamente escuro. As atuais variedades se distinguem principalmente pelo formato da cauda. Nesse aspecto, há grande diversidade, desde a delta, mais valorizada, até a véu, a espada, a lira, a bolha, entre outras. A variedade Gold Red possui o corpo dourado e as nadadeiras dorsal e caudal vermelhas. A variedade HB Yellow possui o corpo escuro e as nadadeiras amarelas. Já o Yellow possui o corpo cinza claro (original) e as nadadeiras amarelas. Há uma gama enorme de cores e combinações, algumas mais valorizadas, outras menos. Há também a variedade Moscow, totalmente azul, verde ou púrpura metálicos; a variedade  Mikariff, com o corpo todo amarelo (embora com a caudal pequena); o Full Red, totalmente vermelho. Existem padronagens bastante complexas, como as dos cobras (snakeskin) e dos multi. O termo AOC (any other color) é empregado para as variedades que não se classificam entre as tradicionais, como o Leopardo. Há também variedades albinas, não menos importantes que as demais.

Classificação quanto ao formato da cauda

Guppy Veiltail (cauda véu):  A nadadeira caudal deve ter a forma de um triângulo isósceles de 45º, de 10/10 do comprimento do corpo.
Guppy Triangletail (cauda delta): A nadadeira caudal deve ter a forma de um triângulo de 70º, de 8/10 do comprimento do corpo.
Guppy Fantail (leque/ventilador): A nadadeira caudal é delicadamente curva nas bordas superiores e mais baixas. Seu comprimento corresponde a 8/10 do comprimento do corpo.
Guppy Scarftail (lenço/bandeira): A caudal tem uma forma retangular e seu comprimento corresponde a 8/10 do comprimento do corpo.
Guppy Double Swordtail (cauda dupla espada): A caudal tem uma forma básica oval e duas  extensões em forma de espada nos raios superiores e inferiores da cauda.
Guppy Top Swordtail (espada superior): A caudal tem uma forma básica oval e uma extensão em forma de espada no raio superior.
Guppy Bottom Swordtail (espada inferior): A caudal tem uma forma básica oval e uma extensão em forma de espada no raio inferior.
Guppy Lyretail (cauda Lira): A caudal tem a forma de uma lira. A forma básica é redonda e não deve exceder 4/10 do comprimento do corpo.
Guppy Cofertail (cauda em forma de pá): A forma da caudal se parece com uma pá. O início da caudal é redonda e se abre paralelamente ao eixo do corpo.
Guppy Speartail (forma de lança): A caudal tem a forma da ponta de uma lança. Seu comprimento corresponde 8/10 do comprimento do corpo.
Guppy Roundtail (cauda redonda): A caudal é redonda com um diâmetro de 5/10 do comprimento do corpo.
Guppy Pintail  (cauda alfinete): A forma básica da caudal é arredondada, com um diâmetro de 4/10 do comprimento do corpo. A dorsal é fina e se levanta, íngreme no início. Já a extremidade é pontuda e  se afina a partir do último terço de seu comprimento.



As diferentes cauda dos guppys


Características dos machos para concursos

O tamanho ideal é de 3,2 cm, o que faz com que o guppy receba 8 pontos. Se tiver 2,5 cm, receberá só 6 pontos. As fêmeas são maiores e o tamanho de corpo ideal é de 5,70 cm ou maior, o que faz com que receba 11 pontos por isso.

Forma do corpo

corpo deve ser arredondado, e não curvado. Não pode ter calombos ou convexidades, pois, dessa forma, perderá pontos. Não deve haver depressões após os olhos. Visto de cima, o corpo deve ser reto, sem deformidades na espinha dorsal. O pedúnculo deve ser forte, na proporção de duas unidades de altura para três de comprimento.

Cor do corpo

A cor do corpo deve ser uniforme da dorsal até a caudal, indo até a cabeça. Se o peito do guppy não for colorido, ele perderá alguns pontos. A intensidade da cor é muito importante, o vermelho fraco terá menos pontos do que o vermelho intenso. Uma padronagem fechada terá mais pontos do que uma com falhas ou pouco definidas.

Comportamento

Um guppy prostrado no fundo do aquário obterá o mínimo de pontos. Já o que se movimenta com vivacidade obterá o máximo de pontos.

Simetria

Uma simetria excepcional terá o máximo de pontos. Já uma desarticulação entre as proporções das partes terá menos pontos quanto maior for o desequilíbrio.

ASSUNTO CONFIÁVEL - FONTE
: CLICK AQUI - POSTAGEM AUTORIZADA.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Recentemente um veterinário postou no Imgur uma história digna de um post por aqui.
Ao caminhar para ir ao trabalho ele se deparou com um filhote de passarinho no chão, procurou o ninho para coloca-lo de volta e nada, então decidiu levar a pequena ave para casa e cuidar dela até que estivesse apta para voltar a natureza. É importante dizer que se um dia você encontrar um pássaro recém nascido fora do ninho, deve-se colocar ele de volta sempre usando luvas ou um pano, porque há um mito de que o cheiro humano no filhote faz com que os pais os rejeite. Devo salientar também que a reabilitação de animais selvagens só pode ser realizada por quem entende, já que são inúmeros cuidados que nós, pessoas comuns, não sabemos dar.

Agora então vou contar a história que tinha tudo pra dar errado, mas que no final vai te colocar um sorriso no rosto. O veterinário fez uma espécie de diário contando toda a evolução do passarinho dia a dia. 

Acompanhe:
Dia 1 – Essa foto foi tirada logo quando o encontraram, tanto que ele estava com algumas casquinhas do ovo e membranas secas. Estava muito claro de que ele havia acabado de nascer.
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Dia 2 – Pássaros bebês geralmente são todos esquisitinhos, né? Mantiveram a ave em uma incubadora, controlando cuidadosamente a umidade e temperatura. Decidiram que era uma fêmea, (apesar de ser extremamente difícil de saber o sexo) e colocaram o nome de “Dumpling”. Todos os filhotes são parecidos, então para saber  a espécie era preciso esperar as penas crescerem.
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Dia 3 – Pássaros bebês comem muito! A alimentaram com grilos, larvas de farinha, minhocas, insetos e também com uma fórmula líquida para pintinhos disponível no mercado. Ela era alimentada a cada 30 minutos durante 14 horas, simulando o que teria se estivesse na natureza. Imagine o que isso significa! Esse era apenas um filhote, agora pensem que a maioria dos passarinhos tem ninhadas de 2-5 filhotes. A quantidade de insetos que os pais precisam pegar para alimentar seus filhotes (e eles próprios) é enorme. Assim como os pais passarinhos não alimentam seus filhotes durante a noite, o pessoal que cuidou de Dumpling também não o fez. Isso é o oposto de muitos bebês mamíferos que precisam ser alimentados regularmente.
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Dia 4 – É incrível ver o desenvolvimento das penas das asas em apenas alguns dias. Além disso, ela tinha um moicano fino engraçado nas penas. No dia 4 ela começou a gritar para ser alimentada a cada 30-45 minutos. Uma nota interessante: vejam como os instintos são fascinantes. Mesmo com a falta de coordenação e os olhos ainda fechados, ela sabia o suficiente para fazer xixi em um canto do ninho e cocô do outro lado, para não sujar o lugar que ela iria dormir.
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Dia 5 – No dia 5, Dumpling foi capaz de sentar com mais estabilidade. Observem as mudanças nas penas em mais 24 horas! Agora ela está começando a parecer um pássaro. Hoje seus olhos começaram a abrir.
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Dia 6 – Aqui está uma bela foto que mostra o desenvolvimento contínuo das asas e penas. Percebam que elas estão envoltas em uma “bainha cornificada”. Assim que as penas chegarem ao tamanho final, essa bainha vai se desintegrar fazendo com que o passarinho consiga abrir totalmente as asas.
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Dia 7 – Durante a noite as bainhas das penas caíram e – tcharã – eis um pássaro! Reparem que ela tem um dedo lateral dobrado na perna esquerda, mas não tem muito o que ser feito sobre isso em um pássaro desse porte. A pequena dificuldade não irá atrasa-la, de qualquer modo.
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Dia 8 – “ME ALIMENTE, HUMANO“. Nesse estágio ela já está comendo três grandes grilos + minhocas a cada horário de alimentação.
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Dia 9 – A essa altura os cuidadores já pararam de usar a incubadora, já que agora seu corpo está cheio de penas e sua temperatura corporal pode ser regulada por conta própria. Os tubinhos de pelos na cabeça e a expressão de mal-humada dos pássaros filhotes são hilárias.
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Dia 10 – Os cuidadores a colocaram em uma gaiola convencional, o que lhe deu mais lugares para explorar.
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Dia 11Hoje ela foi capaz de pousar oficialmente pela primeira vez ! Definitivamente um grande passo na direção certa . Como ela ainda não tem uma cauda formada, o equilíbrio ainda não é aquelas coisas, mas a força nos pés ajudou a manter-se firme no poleiro.
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Dia 12 – Seus cuidadores dizem que ela era um pássaro muito doce, que adorava ficar empoleirada na mão, desde o início. Ao fundo da foto vocês podem ver que brotaram algumas sementes de milho e a partir daí introduziram na alimentação dela para já se familiarizar com a variedade enorme de alimentos que terá na natureza. Nesse ponto os cuidadores já a estavam alimentando a cada 2 horas, além de esconderem minhocas entre as forragens na gaiola.
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Dia 13 – Quase duas semanas de incubação e agora ela está conseguindo se empoleirar muito bem. Percebam a diferença na sua força e equilíbrio comparado ao dia 11. Suas pernas estão mais eretas, mostrando uma postura ótima durante o pouso.
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Dia 14 – Ela está começando a parecer mais madura. O bebê de 14 dias atrás agora está se transformando em uma bela ave.
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Dia 17 – Aqui está ela em uma gaiola maior. Os criadores colocaram ramos de plantas recém cortados para que ela entenda a variedade de opções de folhas e galhos que tem na natureza e ir se familiarizando. Nesse dia ela estava pulando e voando ao redor da gaiola como uma profissional. Nota para as pessoas que possuem aves de estimação: é muito importante ter uma variedade de poleiros. Os melhores são ramos de árvores não-tóxicas. Isso é ótimo para a saúde do seu animal de estimação.
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Dia 22 – Os cuidadores começaram a colocar a gaiola no deck para ela ter contato com vento, sol e outras condições climáticas. Outras aves apareceram para comer e isso foi ótimo para interação e saber que existem outros iguais a ela.
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Dia 23 – Essa é uma das imagens preferidas da pessoa que postou essa história no Imgur, e a minha também. Dá para ver as penas maravilhosas dela! A essa altura já conseguimos identificar a espécie: um pardal de coroa branca.
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Dia 25 – Foto de outro angulo dela, onde dá para ver a padronização das penas, perfeitas para a camuflagem entre as árvores.
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Dia 27 – A essa altura ela não queria mais comer grilos e sua dieta era à base de sementes e minhocas. Ela também estava comendo sozinha, na verdade ela não queria mais ser alimentada pelos cuidadores, o que era um bom sinal.
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Dia 29 – Ela adorava os ramos que os cuidadores colocavam. Uma grande parte da sua alimentação na natureza são botões das árvores, então quando solta ela já sabia mais ou menos o que procurar.
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Dia 33 – Nesse ponto ela já estava totalmente pronta para ir embora, mas na região houveram dias de tempestades. As pessoas que a salvaram decidiram então esperar mais uns dias para que ela tivesse mais chances
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Dia 36, o dia – Após tempestades na noite anterior, dia 36 amanheceu muito lindo. Confiante de que o tempo ia ser bom por vários dias e que a chuva recente lhe daria muita água e oportunidade de alimento, decidiram que esse seria o dia perfeito para coloca-la na natureza! O local escolhido foi a 1km de onde ela foi encontrada, pensando que na região haveriam outros da mesma espécie.
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Tchau, Dumpling! – Ao abrirem a porta da gaiola, ela recuou. Depois de alguns minutos pulou para fora e voou diretamente para uma árvore. Ela não ficou assustada em nenhum momento. Imediatamente começou a explorar os ramos, bicando os brotos das árvores e pulando de galho em galho como um pássaro selvagem. Em pouco tempo a perderam de vista!
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 Dedico esse post à todos amante de passarinhos <3

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

*  Viagens dentro do Estado:   
Não é necessária documentação. Procure acomodar a ave numa gaiola pequena (ave mansa), para a ave não movimentar-se muito. Forneça alimento e água.  As aves ariscas devem ser colocadas em caixas de transporte apropriadas e com pouca luminosidade, para evitar ao máximo o estresse da viagem.  Evite viagens longas em dias quentes, se o veículo não possuir ar condicionado. Tenha preferência em viajar à noite devido a temperatura amena, e em horários que não tenha trânsito. Aconselhamos imprimir a Portaria nº 93 do Ibama (anexo I), que atesta que a calopsita é uma ave doméstica, para não ter problemas com guardas rodoviários, caso sejam abordados em viagem. 

  
* Viagens interestaduais:
  
 Leve a Guia de Trânsito Animal (GTA). Você pode obtê-la no Ministério da Agricultura (Secretarias de D.A) de sua cidade.  É necessário apresentar o atestado de saúde de sua ave obtida com seu veterinário. Alguns poucos veterinários estão autorizados a emitir GTA, que tem validade de 3 dias.  No caso de retorno e tendo a GTA vencido,  pode-se obter outra para viagem de volta apenas apresentando a antiga.  A GTA é emitida levando em consideração o número de aves que você estará transportando, e o preço será unico, independentemente da quantidade.  Vale observar que o GTA é emitido por espécie.


* Viagens aéreas:

Consulte a companhia aérea de sua escolha, pois cada uma tem procedimentos específicos, apesar de que o transporte de animais por avião tem regulamentação pela IATA,  e faça a reserva antecipadamente. 

As exigências são :
1) Atestado de saúde da ave fornecido pelo veterinário;
2) Com o atestado em mãos obtem-se a GTA (Guia de Transporte Animal) junto ao Ministério da Agricultura (não são todos os veterinários que podem emitir a GTA)
3) Caixa de transporte apropriada para o acondicionamento da ave. Não é possível transportar as aves em gaiolas comuns.

As imagens abaixo ilustram o formato e tamanho aproximado de uma caixa de transporte.

O valor do transporte varia de acordo com a distância a ser percorrida e o volume da caixa.

A ave viaja dentro do transporte e é despachada como carga.

  
Fotos de gaiola para transporte aéreo (modelo) :


                            frente fechada



                         frente entreaberta

                                            frente aberta



                                             frente aberta




                         lateral (furos para ventilação)

          

                                              fundos


calopsita no transporte pronta para embarcar


 
 
Entrando com aves vindas do Exterior (importação)

A entrada de aves do exterior está permitida desde que se obedeça à quarentena, que é feita em Cananéia/SP, seguindo todas as orientações do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), antes mesmo que entrem no Brasil.  Não se aventure a trazer aves fora do Brasil sem a documentação e requisitos exigidos pelo MAPA, e tenha sido oficialmente aprovado o ingresso e feita a reserva para quarentena em Cananéia antes mesmo da chegada da ave ao aeroporto (desembarque).  Leia a Norma Interna DSA nº 2  - 17/04/2009 - Importação de Aves sem Finalidade Comercial (aves ornamentais)
Na chegada ao Brasil, o animal deverá permanecer quarentenado na Estação Quarentenária de Cananéia (EQC), para que seja atendido o que consta no item “EXIGÊNCIAS ZOOSSANITÁRIAS A SEREM CUMPRIDAS NO QUARENTENÁRIO DE DESTINO DAS AVES IMPORTADAS”.  
Na Norma Interna DSA n° 02 de 2009 constam também os “REQUISITOS ZOOSSANITÁRIOS PARA IMPORTAÇÃO DE AVES PARA FINS ORNAMENTAIS SEM FINALIDADE COMERCIAL”, e os “PROCEDIMENTOS PARA IMPORTAÇÃO PELO BRASIL DE AVES ORNAMENTAIS SEM FINALIDADE COMERCIAL, os quais deverão ser atendidos pelo governo exportador no Certificado Zoossanitário Internacional de Origem, sendo que este deverá estar em português e na língua oficial do país de procedência, ser firmado por veterinário oficial do país de procedência, e visado por autoridade consular brasileira (as aves deverão vir acompanhadas deste Certificado Zoosanitário Internacional emitido pelas autoridades governamentais do país de origem).

O que fazer?

1) A primeira coisa a se fazer é conseguir a autorização com o IBAMA. 
2) Depois, deve ser protocolado no protocolo da Superintendência Federal de Agricultura no Estado de São Paulo (Rua Treze de Maio, 1558 – no andar térreo).  Caso o estado de destino final da ave seja outro, o requerimento deve ser feito na Superintendência daquele Estado.
Não tente entrar no Brasil com uma ave sem ter a documentação da mesma e a autorização para ir para quarentena em Cananéia, pois a mesma ficará retida no Aeroporto.
Vejam :


  
Documentos

Requerimento de Autorização de Importação preenchido e assinado EM 2 VIAS(modelo em anexo) 
- Requerimento de agendamento EQC (anexo do MANUAL DE PROCEDIMENTOS - Norma Interna DSA nº 16) 
- Termo de responsabilidade EQC E SEUS ANEXOS (anexo do MANUAL DE PROCEDIMENTOS - Norma Interna DSA nº 16) 
- 4 vias da autorização do IBAMA
 Obs.: - caso os requerimentos e termos sejam assinados por um procurador, anexar a cópia da procuração. 
O passo seguinte é a emissão da Autorização de Importação. 


 
* Saindo do Brasil com aves:
É possivel, porém necessário verificar com o consulado do país em questão, inclusive as suas regulamentações sanitárias daquele país.  As aves terão de permanecer previamente em quarentena, nos mesmos moldes das aves importadas.
Vejam os vídeos do apelo de uma proprietária de um papagaio do congo (africano) no programa da ANA MARIA BRAGA :
   
O que será visto a seguir está relacionado à importância de atitudes preventivas e a informação de algumas doenças que a calopsita pode ser acometida, para que você possa estar preparado em saber lidar com as situações do dia a dia, e dessa forma poder proporcionar uma melhor qualidade de vida. 
Orientamos a você cuidado com textos e informativos que trazem indicações de medicamentos para o trato de doenças de uma forma em geral, pois seu uso indevido pode trazer problemas para seu pássaro.
Procure sempre a orientação de um veterinário!
 

VIAS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
 
  • contaminação da gema no oviducto da fêmea já na ovulação,
  • penetração dos agentes pela casca do ovo, no ninho,
  • gaiolas,  ninhos,  poleiros, potes, enfim objetos contaminados,
  • ingestão de ovos de galinha contaminados/mal cozidos,
  • fezes, urina, secreções, pele, gotículas respiratórias,etc,
  • ingestão de água ou alimentos contaminados/deteriorados,
  • ratos, moscas, insetos, aves silvestres livres próximos ao local do viveiro/gaiola (pombas, pardais, rolinhas, etc),
  • de ave doente para ave sadia através do ar, fezes, etc.


O QUE É PEITO SECO ?
Peito seco é um termo indevidamente usado para dizer que uma ave está doente.  Na verdade "peito seco" é a consequência de uma debilidade física da ave, significa que a ave está magra, em especial na região do peito, que é o que fica mais evidente, aparecendo a quilha (osso central do peito), já em adiantado estado de enfraquecimento. 
As causas são variadas,  podendo ser decorrentes de uma simples intoxicação ou de alguma doença, que leva a ave a comer e a beber menos, fazendo com que o organismo consuma as reservas de gordura corporal para mantê-la viva, daí o estado de magreza. 
Muitas doenças podem causar o estado de magreza, como parasitose, coccidiose (a coccidia é um parasita unicelular -- protozoário --, que pode se multiplicar rapidamente no intestino da ave, mais informações a respeito, leia na seção DOENÇAS), problemas no bico (a ave não consegue comer, apesar de ficar o dia inteiro no pote de comida), infecções crônicas (entre elas a clamidiose e a pneumonia sub-clínica), até estresse crônico, porque a ave está sempre com medo de comer e come somente o mínimo necessário. Isso é comum quando juntamos uma ave nova no bando de aves antigas e as outras não deixam a nova comer.

A ave deve ser levada com urgência a um veterinário especializado em aves, para que seja identificada causa, e a ave prontamente medicada.



estado de magreza (quilha proeminente)     












quilha proeminente (ave morta)




Para avaliar a condição corporal:

     * Apalpar o contorno do músculo peitoral
     * Observe/sinta o grau de proeminência óssea da quilha 
     * Observe/sinta a musculatura lateral ao longo da quilha, bem como a região do pescoço e coxas. 


         


 
Cortes transversais do músculo peitoral esterno, onde :
(a) quilha ou osso esterno
(b) musculatura peitoral
(c) o esterno

1) emagrecimento --> pouco músculo, sem gordura, contorno côncavo 
3) boa condição    --> contorno convexo, pouca gordura subcutânea
5) obeso                --> contorno estende além quilha, depósitos de gordura subcutânea

 
 


COMPORTAMENTO DE UMA AVE DOENTE

Muitas vezes para identificar que a ave está doente, um exame visual ajuda e muito.  Geralmente a ave fica quieta, com as peças eriçadas, a cabeça voltada para as costas em direção ao interior da asa, com os olhos fechados ou parcialmente fechados, mesmo durante o dia.  Pode ficar empoleirada, na posição sentada, ou no fundo da gaiola.

Pode estar acompanhado de movimentos excessivos da região peitoral, respiração com o bico aberto, e a cauda balançando.
 



 

ALGUMAS DOENÇAS QUE PODEM ACOMETER A CALOPSITA
 
 
O surgimento de doenças está relacionado à causas diversas, desde o ambiente em que a ave vive, até o manejo incorreto do criador.

Má nutrição, alimentos inadequados, uso indiscriminado de medicamentos, estresse, introdução de aves doentes, são apenas algumas dessas causas.
 
DIARRÉIAS E ENTERITES 

Este é um dos sintomas mais comuns. Tem causas variadas, mas o mais frequente é a proliferação de bactérias devido a um desequilíbrio nos intestinos. Por alguma razão as bactérias que povoam os intestinos das aves podem sofrer alterações nas suas proporções e algumas estirpes tornarem-se demasiado numerosas irritando as paredes intestinais. O mais comum será uma infecção por E. coli ou Salmonella sp. Estas estirpes existem geralmente no intestino e só se tornam patogénicas quando, por algum motivo (estresse, por exemplo), se desenvolvem anormalmente e aparecem noutras zonas do organismo.
Podemos prevenir isto evitando mudanças bruscas na dieta alimentar e fornecendo periodicamente probióticos que promovem o crescimento das populações benéficas de bactérias.

(endoparasitas)
 
VERMINOSES
 
O procedimento correto é fazer anualmente visita ao veterinário que irá coletar material para análise. Caso seja diagnosticado vermes, a ave será tratada com vermífugo adequado e com a dosagem correta, de acordo com o verme identificado.

 Não existe vermífugo que elimine todos os tipos de vermes.  Fala-se muito em Ivermectina, mas não é um vermífugo de amplo espectro no caso das aves.  As aves são mais acometidas por parasitas unicelulares e protozoários, como a coccidia e giardia, nos quais a ivermectina não tem nenhuma ação.  O Mebendazole tem um amplo espectro de ação, mas não afeta protozários.  O Febendazole elimina protozoários.  A Piperazina é bastante tóxica, quase não se usa em aves pequenas, só em casos em que o plantel está infestado por um verme no qual a Piperazina é a primeira escolha.

 E é muito importante no tratamento de uma verminose fazer a limpeza correta das gaiolas ou viveiros, para que o problema realmente acabe. De nada adianta vermifugar sempre se as aves voltam a contaminar-se logo depois.
 
Vermífugo não deve ser ministrado nas seguintes situações : ave em reprodução, debilitada, e em muda de penas (a muda atrapalha a resistência imunológica da ave, o vermífugo também, portanto, se o vermífugo for dado nessa mesma época, pode abrir uma porta de entrada para alguma infecção).  Também não devemos vermifugar ave antes dos cinco meses de vida, a menos que seja necessário, isto é, que tenha sido detectado algum verme no exame de fezes.



posssível enterite, ou um estágio mais avançado : lesão hepática
Sementes não digeridas, presentes nas fezes

 

(protozoários)
 
COCCIDIOSE

A coccidia é um parasita unicelular (protozoário) que pode se multiplicar rapidamente no intestino da ave. A ave geralmente tem muita fome, porque o parasita rouba boa parte dos nutrientes. Mas apesar da fome exagerada, ela vai emagrecendo, porque o parasita rouba tudo o que ela come.

Conforme a doença vai avançando, o parasita acaba destruindo as células intestinais, e o intestino nem absorve mais o que a ave come. Nessa fase costuma haver as alterações nas fezes. A ave vai emagrecendo tanto que perde a força, pára de voar, mal consegue comer, e é nesse estágio que a maioria das pessoas percebe que algo está errado.

Infelizmente, com o intestino terrivelmente comprometido, é difícil salvar a ave bichinho. Vale a pena ressaltar que a coccidiose não é considerada uma doença aguda, o curso mínimo é de duas semanas, sendo 3 meses de doença o mais comum.
 
Para quem tem mais aves no mesmo ambiente/plantel, o criador deve tratar todas sem exceção, pois a doença é extremamente contagiosa.  A coccidiose é tratada com sulfas, e como elas fazem parte de um grupo de antibióticos que mais causa resistência nas aves, deve-se ter todo o cuidado no seu uso durante o tratamento, que deve ser de 7 a 10 dias seguidos, sem intervalos, caso contrário, a resistência bacteriana dificultará a cura.
Existem 2 tipos de coccidio (eimeria e isopora) e são tratados com medicamentos diferentes, portanto, é importante identificar (através de exame de fezes) qual é para que o tratamento surta efeito.   
 

  
 
CLAMIDIOSE/PSITACOSE
A Clamidiose aviária --- também chamada de Psitacose (que vem do grego psitakkos, que significa papagaio) --- é uma doença causada por bactérias da espécie Chlamydophila Psittaci, distintas daquelas que são normalmente associadas à clamidiose em mamíferos.  Porém as cepas aviárias conseguem infectar humanos e outros mamíferos. 
A porta de entrada para o organismo é através do trato respiratório,  e o período de incubação em aves naturalmente infectadas varia de acordo com a virulência da cepa da C. Psitacci para o hospedeiro, o número de organismos inspirados ou ingeridos, a idade das aves, pois os mais jovens são os mais susceptíveis.  Portanto, o período de incubação pode ser de 3 dias até várias semanas, meses ou até anos. O agente pode ser identificado nas fezes até 10 dias antes do aparecimento clínico da doença. 
A transmissão da doença é direta, ou seja, de uma ave infectada para outra susceptível.  A C. psittaci é excretada nas fezes e urina e pelas secreções nasais e oculares, poeira das penas, etc. de forma intermitente, podendo ainda ser ativada por fatores estressantes (mudança de ambiente, superpopulação, muda de penas, ciclo reprodutivo, etc).  O microrganismo pode sobreviver por períodos longos em fezes e secreções secas. 
O diagnóstico dessa doença em pássaros pode ser problemático, pois existe a ocorrência de infecções persistentes em aves clinicamente saudáveis que não secretam o agente. 
A bactéria também pode ser transmitida no ninho, dos pais para os filhotes, através da regurgitação durante a alimentação ou ainda da contaminação no ninho com fezes infectadas. 
A difusão da doença é relativamente lenta e nem todas as aves dentro de um mesmo ambiente apresentam os sinais clínicos (são portadoras assintomáticas), tais como sintomas respiratórios, olho lacrimejante, diarréia apatia.

Sinais da doença

. letargia
. conjuntivite, sinusite e/ou espirros
. fezes amareladas ou verde vivo, verde limão
. penas eriçadas
. dificuldade em respirar
. perda de peso progressiva e desidratação
 
A doença tem cura se for diagnosticada e tratada rapidamente, entretanto, se a ave foi acometida severamente pela doença, será difícil haver recuperação. 
Importante ! Não se deve pensar que toda a conjuntivite, espirros e infecções das vias respiratórias significam que a ave esteja acometida da doença!  Portanto, nada de desesperos, de deduções, sem antes um laudo do Veterinário.

Como identificar a doença

Ave viva : através de exames laboratoriais (de fezes).  Um dos laboratórios que efetua esse exame é a www.unigen.com.br, basta solicitar o kit conservante diretamente no site da Unigen, no qual deve ser colocado o material coletado.  
 
Ave morta : através da necrópsia (coleta de material para exame).

Prevenção
 
O criador deve isolar as aves recém adquiridas por 30 a 45 dias (mesmo aves adquiridas de fonte confiável) ou com suspeitas da doença e realizar testes laboratoriais, praticar medicina preventiva, evitando que as aves saudáveis tenham contato com aves doentes ou possivelmente doentes, bem como a transferência de material de uma gaiola para outra, utilizar fundo de gaiola ou substrato adequado para sua manutenção, ventilação adequada para prevenir a permanência de aerossóis em suspensão. 
A limpeza do ambiente e dos equipamentos usados é importante para a prevenção da clamidiose, pois não existe vacinação eficaz contra o agente infeccioso, este é sensível à maioria dos detergentes e desinfetantes. 

Tratamento da ave
 
a) O tratamento da doença costuma ser feito à base de doxiciclina, pois apresente melhor absorção e é eliminada mais lentamente do que as outras tetraciclinas.   A doxiciclina deveria ser ministrada durante 45 dias ininterruptos, a princípio, duas vezes ao dia (uma dose a cada 12 horas), mas quando a ave é arisca ou o dono em muita dificuldade em administrar o antibiótico, pode ser dada uma dose dupla a cada 24 horas.  Outros procedimentos adicionais podem ser recomendados pelo veterinário. 
b) Ave doente deve ser mantida isolada em ambiente tranquilo e sob fonte de calor. Se havia outras aves no mesmo ambiente, essas aves irão precisar de igual tratamento, pois é uma doença altamente contagiosa entre as calopsitas. 
c) Gaiolas/viveiros devem ser muito bem higienizados periodicamente.
Clamidiose nos humanos

Sendo a Clamidiose uma zoonose, pode ser transmitida das aves ao ser humano, mas os casos são muito mais raros se comparados com a incidência da doença nas aves.  Apesar de que a infecção nos humanos não tem uma característica grave, é potencialmente perigosa para pessoas que estão doentes ou com baixa imunidade. Os sintomas são de um tipo de gripe com febre alta, dor de cabeça severa, calafrio, respiração curta, fadiga e debilidade generalizada. Um caso não tratado evolui para uma pneumonia atípica ou sinais neurológicos causados por meningite, além dos produtos tóxicos da lesão renal e hepática. Nos casos crônicos podem ser encontradas insuficiências cardiovasculares e tromboflebites. 
 
doença é adquirida pela inalação do microrganismo presente nas secreções ou fezes secas dos pássaros infectados.  Outras maneiras de transmissão incluem bicadas, contato boca-bico, manuseio de penas e tecidos infectados. Pássaros recém-adquiridos representam importante modo de infecção, pois a doença nesses animais pode ser induzida por situações de estresse, como fome, superlotação, transporte e maus tratos. 
O início geralmente é sintomas brandos, inespecíficos, lembrando infecção de vias aéreas superiores. Febre, tosse seca, cefaléia, calafrios, mialgia e hepatesplenomegalia ocorrem em mais da metade dos casos. Pode ocorrer o acometimento de vários órgãos, dentre eles o pulmão, trato gastrintestinal e sistema nervoso.O período de incubação varia entre 5 e 14 dias, mas períodos mais longos já foram confirmados e publicados. 
Tendo em vista que os sintomas são característicos também de outras doenças, qualquer pessoa que tenha sido exposto a uma ave, e que tenha um caso de febre prolongada, deve procurar o médico e alertar sobre o fato. 
O diagnóstico em seres humanos é feito por testes laboratoriais de sangue, entretanto, como demoram a ficar prontos, os profissionais de saúde geralmente iniciam o tratamento desde que os sintomas e o histórico do paciente remeta à clamidiose (pessoas que têm ou trabalham com aves). Estando a pessoa infectada, ela pode transmitir a doença à ave.

Sanando dúvidas mais frequentes
  • Mesmo que os resultados dos exames dêem negativo, ainda é possível que a ave esteja infectada, em virtude de a clamídia ser expelida nas fezes de forma intermitente, daí a necessidade, em alguns casos, do exame ser repetido.
  • O antibiótico não pode ser administrado na água, pois aves como a calopsita não costumam consumir quantidade de água suficiente para que resultasse na concentração necessária para combater a doença.
  • Os sintomas da doença são variáveis, dependendo de cada espécie de ave, e da ave em si, inclusive o ser humano responde diferentemente de uma pessoa para outra.  Isso pode ser atribuído às diferenças da susceptibilidade biológica de cada ser, a dosagem, ou a patogenicidade de diferentes cepas de clamídias.


CANDIDÍASE
A candida albicans é uma levedura (fungo) que faz parte do trato gastrointestinal das aves, mas fatores que venham a afetar negativamente a saúde da ave, como por exemplo, o uso de antibióticos, estresse, mudança de ambiente,  provocam a diminuição da imunidade da ave,  desequilibriando a flora intestinal.  Atinge mais os filhotes ou aves em crescimento que ainda não estão com seu sistema mune desenvolvido.
A candidíase pode causar infecções na boca, papo e ocasionalmente no resto do trato intestinal. Placas esbranquiçadas podem surgir no interior da boca, cujo fungo pode ser observado microscopicamente.  Geralmente, a ave passa a não se alimentar normalmente, e pode apresentar o comprometimento no esvaziamento do papo, ficando o alimento estagnado, e vomitar.  Com isso, a ave não ganha peso e fica debilitada.
A candidíase normalmente é fácil de ser tratada com medicamento oral.  Não é considerada uma doença altamente contagiosa, mesmo assim pode ser transmitida a outros filhotes que sejam alimentados com o mesmo instrumento.  Este tipo de infecção é mais comumente visto em calopsitas.
Formas de prevenção : alimentação saudável, ambiente limpo, evitar qualquer causa de estresse, e evitar contato com outros pássaros potencialmente doentes, instrumentos usados para alimentar filhote não devem ser usados em mais de um sem antes ser desinfectados.
Se a candidíase ocorre com o filhote ainda na fase de alimentação no bico, a nistatina pode ser adicionada à papinha industrializada.  Ou ser ministrada 2 gotas direto no bico, e limpando a cavidade interior do bico com um cotonete embebido de nistatina.


  
NEOPLASIA

imagens cedidas por Kely Fabiane 




desencadeado pelo corte errado das penas das asa 


 
Tumores podem ser malignos (canceroso) ou benignos e pode envolver algum órgão ou sistema.  Algumas espécies de aves, como por exemplo, os periquitos australianos,  papagaios da espécie amazona parecem ter mais predisposição.  Os periquitos mais velhos tem maior tendência a tumores de ovário, de testículo ou dos rins.
As aves podem ter todos os tumores descritos em humanos, mas o mais comum é o lipoma, uma neoplasia formada por células adiposas, ou seja, gordura.  São benignos, mas dependendo do local em que crescem, podem causar sérios problemas. 
O procedimento correto, em caso de neoformações, é realizar exames para saber qual tipo de tumor, no caso de um tumor maligno recomenda-se a sua retirada, se for benigno e não estiver atrapalhando, apenas controla-se o seu crescimento.A maior longevidade dos animais em cativeiro comparada aos selvagens, expondo-os a agentes infecciosos, deficiências nutricionais, bem como alterações genéticas, são fatores que predispõem às neoplasias.

Uma alimentação com baixo teor de gordura ajuda no controle.

Os fibromas são tumores encontrados nas asas e que precisam ser removidos cirurgicamente.  Em alguns casos, pode ser necessária a amputação da asa.  No caso acima, a causa foi o corte errado das penas das asas.
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